30.9.09

Mudanças.

Mudanças. Assustam alguns. Encantam outros. Encorajam e desencorajam a muitos. Em geral me delicio com a possibilidade de mudar os ares. Ter a possibilidade de recomeçar é como uma droga para mim. E é nisso que me apoio constantemente quando faço planos. Eu sempre tenho certeza de que tudo é passível de mudanças e que quase sempre há chance para o recomeço. Claro, essa é uma maneira muito particular de pensar e não há motivos para que eu queira convencer ninguém a esse respeito

Bom, mas antes de divagar a respeito do que quer que seja, primeiro venho me desculpar. Este blog esteve praticamente abandonado apesar de eu ter um monte de coisas para escrever. Confesso que gostaria de ter mais disciplina a esse respeito, mas andei desorganizada em relação ao tempo. E atordoada com o turbilhão de mudanças que entrou em minha vida. Mas, como sei que ninguém vem aqui interessado em ler nada a respeito de minhas particularidades, não vou me perder em pormenores. Só me desculpem pela ausência, por favor.

Mas, voltando ao assunto, como seria a vida sem mudanças? Como será que seríamos se tudo corresse em um mesmo traçado reto sem nenhuma curva sinuosa? A primeira coisa que me vem a cabeça é tédio. Sim, acredito que nossa existência em primeiro lugar seria infinitamente tediosa. Acredito também na estagnação. Afinal, nós não sentiriamos a necessidade de buscar o novo e consequentemente não evoluiriamos como pessoas.

A mudança nos força a repensar aquilo que acreditamos imutável. Nos faz questionar o outro, as suas atitude e postura. E as vezes, ela vem ladeada por sofrimento, principalmente se somos apegados às nossas convicções. Algumas pessoas lutam bravamente contra. Prendem-se por suas raízes fortemente fincadas naquilo que acreditam. Mas, no final das contas, somos todos, irrevogavelmente, tomados por ela. E, quando olhamos para trás, muito tempo depois de ter sofrido com a falta de entendimento, podemos enfim, enxergar que toda mudança é positiva.

Mudar de cidade. Emprego. Amor. Crenças. Convicções. Não importa se voluntária ou involuntariamente, as mudanças sempre tem um propósito. E eu acredito que todos devemos ficar abertos a elas. Aceitá-las como presentes. Dádivas. Não sem questionar, é claro. A ideia não é aceitar tudo passivamente. Mas sim, com a alegria de saber que de alguma maneira você tem a sua chance de recomeçar. Seja para refazer alguma coisa que deu errado. Ou fazer algo que antes parecia não ser possível.

Sua vida está mudando agora mesmo. A minha então, nem se fala. Sendo assim, não há motivos para continuar parado. Mexa-se. Ponha-se em atividade agora mesmo. E se as mudanças que você espera não chegaram ainda, vá atrás delas. Ou, se você tem se escondido para que ela não o alcance, aconselho-o a dar uma espiadinha que seja no que uma boa mudança pode fazer por sua vida.

Um abraço! E até o próximo texto, que eu, sinceramente, espero não demorar.

8.9.09

Era tudo o que eu queria dizer.

É engraçado pensar nas coisas que a gente quer dizer quando a oportunidade de dizê-las já passou. Comigo acontece sempre!

Todas as vezes em que discuto algum assunto é a mesma coisa. Não importa o motivo, eu nunca sei quais as palavras certas para dizer em minha defesa. E também não importa o quanto eu estou convicta disso. Na hora exata, as palavras fogem de mim.

Imagino que isso já deve ter acontecido com todo mundo. Pelo menos, eu acho que ninguém esteja sempre tão preparado assim. De qualquer maneira, acredito que todos que já passaram por isso, hão de concordar como é frustrante só pensar no que dizer quando tudo já aconteceu. E mesmo que haja uma nova oportunidade, as palavras nunca terão o mesmo efeito.

Quantas vezes, depois de ter perdido uma batalha verbal fiquei ensaiando mentalmente um longo discurso. Imaginando como teria me saido melhor se tivesse dito exatamente daquele jeito. O quanto eu sairia triufante. No quanto o outro me daria de créditos por ter colocado minha opinião de uma maneira tão sensata. Mas, o fato é que geralmente, só ganho desse jeito quando discuto comigo mesma. (risos).

Mas, por favor, não pense que quem vos escreve seja alguém do tipo "Princesa Super Poderosa" (quem um dia já perdeu tempo assistindo PowerPuff Girls sabe de quem estou falando). Não quero discutir a questão de que sempre pretendo ser a "certa". A ideia é entender por que quando estamos realmente certos não conseguimos mostrar isso da maneira correta? Acho que muita gente deve se fazer a mesma pergunta.

E aí? Alguma situação assim para me contar? Como você costuma reagir quando as palavras te faltam? Acha que no final das contas o que não foi dito terá sua oportunidade quando for mesmo a hora de se dizer? Enfim, opiniões. Compartilhem comigo.

P.S. Eu sei, deve parecer estranho que alguém que se propõe a escrever um blog demore tanto para postar novos textos. Eu penso em milhões de coisas para escrever aqui. Tenho muitas ideias e tal. E adoro quando alguém cobra presença. (risos). Mas, sabe como é, o texto sempre sai mais verdadeiro quando eu escrevo sobre algo que me ocorre. Isso, porque ainda sou uma amadora. Mas, espera só eu ter mais prática e vocês verão eu escrever sobre qualquer coisa que seja realmente interessante postar aqui.