30.5.09

O terror continua à espreita.

Há três anos, quando eu ainda morava em Ribeirão Preto estourou em São Paulo o terror por conta do PCC. Eu e meu namorado na época víamos tudo na TV e ficávamos pasmos com o tamanho do absurdo que era aquilo.

Eu nunca esqueci o episódio porque além de ter ganhado um espaço astronômico na mídia, Ribeirão Preto também foi afetado pela onda de terror. E me recordo que em um dos dias entre 12 e 15 de maio de 2006, fomos à locadora e discutíamos quem andaria do lado da rua onde os carros estavam passando. Ele dizia que se passasse alguém atirando que preferia ser atingido, então eu deveria ficar do lado oposto e eu vice-versa. Isso pode parecer ridículo hoje, mas na época fez muito sentido, pois o terror realmente havia chegado até nossa cabeça. E dois anos depois, eu ainda cheguei a comentar o fato com minha ex-cunhada e ela achou tudo muito fofo (risos), mas eu, particularmente, não achei nada bonitinho termos que ficar escolhendo quem deveria ser ou não atingido por um disparo caso houvesse algum atentado por lá.

Hoje, quando assisto algum dos jornais do dia e vejo bandidos usando helicópteros de brinquedo para levar celulares para dentro de presídios, moradores de favelas revoltados com a prisão de traficantes, crianças sendo assassinadas por menores de idade e até mesmo quando assisto o fictício Força Tarefa, não deixo de pensar que o terror continua à espreita. E a sensação que tenho, por mais pessimista que possa parecer, é que quando menos esperarmos, bandidos vão sair pela porta da frente dos presídios e obrigar o povo a toques de recolher, como aconteceu em São Paulo em 2006.

Vamos torcer para que seja apenas uma sensação e eu vou tentar me manter mais otimista, afinal, a vida da gente não pode ser paralisada pelo medo do que infelizmente pode realmente acontecer um dia.

Esse post foi inspirado por uma campanha idealizada pelo blogueiro Alexandre Inagaki que escreve no blog “Pensar Enlouquece. Pense nisso!” (http://www.interney.net/blogs/inagaki/) para que fatos como os atentados organizados pelo PCC há três anos, não sejam apagados pelo tempo.

E aí, gente. Alguma opinião a respeito? Bora comentar. E visitem o blog do Alexandre, pois é bem interessante!

28.5.09

Guia prático do homem conciso.

Um manual de fábrica que todo homem deveria ter pra ser pertinente, assertivo e conciso. Por Rodrigo Furquim em uma resposta ao meu post anterior: Seja mais CONCISA.


Passo 1 - Diga Não frequentemente.
O "não" é uma das palavrinhas mais assertivas do planeta. Imagine a cena: seu chefe te pede alguma coisa e você não tá afim de fazer, você responde: "NÃO!", pronto resolvida a questão... Claro que talvez você ganhe uma carta de demissão, mas o "não" puro é conciso é eficiente sempre. Quando crianças, ao sermos questionados sobre o por quê do não, simplesmente respondemos: "Não, porquê não oras!." Impossível ser mais perfeito.


Passo 2 - Seja egoncêntrico.
Ia chamar o tópico de seja egoísta, mas egocêntrico é mais fofo e pedagogicamente aceito, segundo meu irmão pedagogo. Usando um exemplo supra citado, você não aguenta mais uma pessoa na sua vida e essa história foi longa, você leitor que é um cara da escola fleumática britânica, diz que está confuso, ou está com problemas psicológicos ou qualquer outra doença tropical... Bullshit, você só vai parecer mais idiota perante a fêmea, então, diga que não tá mais afim. E se ela perguntar o por quê você tem duas opções: um, você diz que não a suporta/ama mais, ou dois use a tática do "não infantil" que dá certo.


Passo 3 - Falar menos e fazer mais.
O ato de ser conciso está muito mais relacionado com sua atitude do que com palavras. No final das contas, o verdadeiro conciso sempre está voltado a ações, menos nhem nhem nhem, e mais mão na massa. Por isso que os homens tendem a serem mais concisos que as mulheres, estamos sempre com a mão na massa...rs
No final das contas quem é mais conciso não sei se é mais feliz, mas que se ganha mais tempo, isso ganha.
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Nota da Redatora:
Um rebate muito pertinente, meu caro Rodrigo. Uma opinião bem masculina da vida. rs
De fato, saber dizer "não" deve no mínimo encurtas muitos assuntos que poderiam estender-se por horas a fio... Isso realmente ajudaria na tarefa de tornar-me uma pessoa mais concisa. Egocêntrica eu já sou um pouco e o tanto fotos que tiro de mim mesma são a melhor prova disso (não que eu me orgulhe, rs, na verdade gostaria até de ser menos). E realmente egocêntrico soa melhor que egoísta, apesar de andarem de mãos dadas em muitas situações. E na hora de terminar um relacionamento, vem a calhar você pensar mais em si do que no outro. E o último, porém, não menos importante, é um tópico especial. Fazer mais! Isso é sem sombra de dúvidas o que faz com que uma pessoa seja mais sucinta, porque ao invés de se desmanchar em palavras, pode partir logo para ação e isso em qualquer situação.
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E então pessoal, o que acharam do manual de nosso colaborador Rodrigo? Fácil ou difícil de colocar em prática?
Aproveitando o ensejo, gostaria de agradecer a visita de todos que aparecem por aqui para dar uma olhadela nos meus textos. E, vamos comentar gente. É só com a opinião de vocês que vou saber se ando escrevendo alguma coisa que preste. rs

26.5.09

Seja mais CONCISA!


- Conciso.
Adj. Que exprime muitas coisas com poucas palavras.
Breve. Curto. Denso. Preciso. Sucinto.


Sempre gostei de escrever. E escrever MUITO. Sempre tive diários, adorava fazer redações na escola e escrever contos, cartas, bilhetes e afins. E sempre achei que escrevia bem. E como achei. Só achei. (risos)

Desde os primórdios, muito antes de saber o que era trabalhar com Publicidade eu já sabia que queria ser redatora. Eu poderia ter escolhido fazer Jornalismo, mas aí, achei que era criativa e que podia ser publicitária. Eis que sou uma redatora publicitária.

Pois bem, atualmente, em uma das minhas primeiras experiências em agência descobri o quanto é difícil escrever POUCO. No trabalho para um grande cliente, meu chefe pediu para ser mais breve com o texto, pois era uma peça que precisava ir direto ao ponto. Terminei o trabalho, mas percebi como é difícil às vezes, ser concisa. E não só nos meus textos, mas na minha vida em geral.

Como é duro viver com poucas palavras. E eu não sei quanto a vocês, mas descobri que, em muitas ocasiões, menos, definitivamente não é mais em minha vida. Só que tudo poderia ser mais simples de ser dito, se eu fosse uma pessoa sucinta.
Vejamos pequenos exemplos de situações que tornariam minha vida bem simples se eu fosse mais precisa no que digo: 
· Término de namoro: - “Foi bom te conhecer, seja feliz. Tchau!”. Mas não, isso é muito simples. É necessário que uma lista imensa de por quês seja desenrolada e haja paciência.
· Declarações: - “Estou apaixonada por você.”.Simples assim. Só que dizer essa frase parece muito mais fácil depois de fazer mil rodeios, falar através de metáforas, letras de músicas e afins. Nas poucas vezes que isso aconteceu, foi difícil. Difícil ser breve, curta, sem enrolação.
· Pedir um aumento: -“Chefe, sou competente e mereço receber um aumento.” 
Certamente, eu não conseguiria dizer só isso. É fato.

Imagino que tudo seria bem mais fácil se eu fosse mais concisa. Alguém aí sabe alguma técnica a respeito?
Estou aberta a sugestões. (risos)

23.5.09

Por que os bons estão ocupados?

Pensa na seguinte cena: você está na rua e precisa falar urgente com alguém. Pega seu celular na bolsa e opa, a bateria acabou. Um saco, não? Daí você lembra que ainda existem orelhões e vai à banca mais próxima comprar um cartão. Olha em volta tentando localizar algum e depois de um tempinho rodando, avista uma pracinha com vários orelhões, a maioria ocupado, mas para sua sorte, ainda tem alguns sem ninguém pendurado neles. Vai até o primeiro, retira o fone do gancho e lê a mensagem “fora de uso”. Ok, sem problemas, ainda tem os outros. Caminha calmamente até o segundo e esse não apresenta a tal mensagem, mas opa, não completa as ligações. Você começa a ficar meio puta da vida por aquilo, só que como precisa urgentemente falar vai até o terceiro orelhão e enfia o cartãozinho lá, só que quando percebe, o bendito caiu dentro de um buraco onde deveria ter um suporte para segurá-lo. Já meio desolada, olha em volta e pensa: “fazer o que né?” e se encaminha até uma pequena fila formada para usar um dos bons orelhões que ainda estão ocupados.

Pois é. Agora que visualizou essa cena no mínimo desagradável, agora a transfira para a realidade dos relacionamentos atuais. Eu estava conversando com uma amiga minha esses dias e chegamos ao seguinte questionamento em relação aos homens: por que os bons estão ocupados? Parece que os caras mais legais que existem já têm alguém, seja um relacionamento feliz e estável ou uma ex que inferniza qualquer nova possibilidade de relacionamento.

Claro, não vamos aqui generalizar os homens. Deve existir muito cara bacana por aí, sozinho e super afim de alguém legal, mas, sinceramente, a safra tá muito ruim – palavras da minha amiga (risos). Eu disse a ela, que talvez, o maior problema das mulheres é que estejam procurando “sorvete em açougue”, ou seja, estão freqüentando os lugares errados ou pior, não sabem exatamente que tipos de pessoa desejam atrair para suas vidas. E aí, fica bem difícil encontrar um “bom” desocupado.

Quando sabemos exatamente o que queremos, ou até melhor, quem queremos, fica muito mais fácil atrair o que se deseja. Claro que nem tudo depende do nosso desejo, a outra pessoa também precisa estar na mesma sintonia que você, senão a situação fica complicada demais, e nada pior do que amores platônicos, paixões não correspondidas, pessoas problemáticos e afins.

Eu, particularmente, não tenho mais disposição para alimentar relações em que não haja cumplicidade e reciprocidade. Porque tudo que é compartilhado e traz um retorno satisfatório para ambos só pode resultar em um relacionamento estável. E relacionamentos estáveis fazem parte de uma vida saudável e feliz.

Então amiga, vamos parar de querer aquilo (leia-se “quem”) que não temos e vamos começar a valorizar quem realmente está disposto a nos querer. Afinal, pra que ficar insistindo em usar um orelhão defeituoso ou procurando por outros que provavelmente estão com defeito, mas que por ter uma pintura nova ainda não percebemos quando se tivermos um pouquinho mais de paciência encontraremos um muito bom, e surpresa: desocupado?

21.5.09

Adote um bichinho!


[Acervo pessoal]
Amigo. Companheiro. Defensor. Um alento. Uma cura. Um saudade. Uma alegria. Eles podem ser tantas coisas para nós e para nossas vidas que eu poderia passar a tarde inteira escrevendo suas qualidades. 
Independente de que tipo de animal você curte ter em casa, o legal é você cuidar de um bichinho, tenha ele pedigree ou seja só um vira-latinha. Na maioria das vezes as pessoas desanimam de levar um bichinho de rua para casa porque pensam logo no trabalho que terão para alimentá-lo, vaciná-lo, acomodá-lo e afins, mas esquecem o quanto é gratificante ser recebido por um cão balançando o rabo de felicidade pela sua chegada em casa ou pelo ronronar de um gato enquanto passa por entre suas pernas.
Se eu pudesse, levava todo bichinho que eu encontro abandonado na rua para casa, mas não posso. E isso me causa uma grande tristeza, principalmente porque eu sei que os meus estão muito bem acomodados e os outros não. De qualquer maneira, se eles não fossem abandonados, não precisariam ser adotados, mas já que tem gente que joga um bichinho na rua sem a menor preocupação de como ele irá viver, deveria também ter mais pessoas que se preocupassem com o bem estar dos animais.
Existem vários sites especializados em adoção de animais domésticos. Aqui vai um para quem possa interessar: http://www.pea.org.br/bicho/

Minha amiga Tica, que ama bichinhos como eu, quem me passou um e-mail sobre o PEA- Projeto Esperança Animal - Cães e Gatos para adoção. Lá tem várias informações sobre a forma de adoção e onde pelo Brasil existem bichinhos precisando ser adotados. Acessem o site e conheçam mais desse belo trabalho. E quando virem algum bichinho pela rua, com fome, sede, louco por um dono e um lar: faça alguma coisa boa por ele, mesmo que não possa levá-lo para casa. 
Na foto acima, os dois filhotes são da minha famigerada vizinha. Ela os tirou da mãe, levou pra casa e logo em seguida viajou e deixou os pobrezinhos aos cuidados de um filho irresponsável que mal sabe cuidar de si, imagina dos coitadinhos. Eles estão na minha casa até a "dona" voltar. Se eu pudesse, ficava com eles, mas já tenho dois gatos e uma cadela rs. Conheçam meus bichinhos:
[Kadhija - 8 anos]



















                       [Dedê e Pirulito - 5 meses]  

20.5.09

Qual o problema em ser efusivo?

“Abraços demais. Conversas demais. Detalhes demais. Perguntas demais. Proximidade demais. Sorrisos demais. Tudo isso sem a menor intimidade. Se você também odeia essa falsidade toda, se sinta a vontade para entrar.”
 
Foi esse o argumento utilizado para convidar as pessoas a entrarem na comunidade “Eu odeio gente efusiva”. Eu vi e fiquei pensando: qual o problema em ser efusivo? Por que fazer demonstrações alegres sem certo grau de discrição ou intimidade te torna uma pessoa falsa?

Eu, particularmente, gosto de demonstrar as pessoas como eu me sinto em relação a elas e não preciso ser ‘amiga de infância’ para fazer isso. Um exemplo básico é que de vez em quando, se vejo alguma foto linda em álbuns do Orkut, não me abstenho de fazer um comentário a respeito e escrevo coisas tipo “Nossa que lindaaa” ou “Uau, arrasou!” e nem sempre eu tenho um profundo grau de intimidade com elas. Então, pensei “Caramba, eu sou efusiva. Isso me torna uma pessoa falsa?” Não. Pelo simples motivo que eu não sou uma pessoa falsa e generalizar situações e pessoas é sempre um perigo.

O que ficou claro pra mim é que não é porque você não consegue expressar-se discretamente com pessoas não tão íntimas que você seja uma pessoa falsa, dissimulada ou afins. Na verdade, o problema não é você ser efusivo, é que as pessoas estão com mania de discrição e até quem não é assim, quer mostrar uma capa de pessoa seletiva, inacessível, inatingível para os pobres mortais que as rodeiam. Os círculos estão aparentemente mais fechados, não tem mais o espaço acolhedor para quem só quer se “achegar”, principalmente para aquelas que as vezes não sabem escolher a melhor maneira de se aproximar.

Então, queridos, não odeiem pessoas efusivas. Talvez, elas só queiram ser seu amigo ou simplesmente serem gentis. E cá entre nós, gentileza demais hoje em dia, não seria nada mau, seria?

18.5.09

Cuidado: tudo que disser poderá ser usado contra você na próxima conversa informal.

Gosto de fazer planos. E gosto muito mais de falar deles para as pessoas. Como adoro passar horas divagando e ouvindo opiniões, concordando e discordando, traçando as rotas para onde vou e inventando mil e uma possibilidades para sempre ter uma boa “carta na manga”.

Bom, não é sempre que encontro alguém com tempo e paciência para ouvir meus devaneios e mesmo porque não é com qualquer pessoa que consigo ficar aos devaneios. Preciso ter aquela pitada de confiança. E olha, não é preciso ser amigo de longa data, precisa apenas transparecer confiança. Mas, eis o detalhe de onde mora o perigo! Nem sempre “transparecer” faz a pessoa ser forte candidata a confidente.

Esses dias me peguei numa dessas de dizer: “se eu soubesse, não teria contando isso ou aquilo”. E não é porque a pessoa contou a outra, mesmo porque nem era segredo. Ela fez pior, usou tudo que eu havia dito anteriormente contra a pessoa menos esperada para ser atacada por minhas palavras: eu.

Surpresa foi o que senti com aquela situação pra lá de inusitada. Fiquei tentando me defender, mas, pensei, “peraí, como posso me defender daquilo que eu mesma afirmei ou neguei ou mesmo desejei?”. Achei até engraçado depois, mas na hora, confesso que fiquei tão brava com aquela ironia toda, com aquela situação embaraçosa que eu quis desaparecer daquela conversa.

De qualquer maneira, a partir daquele dia comecei a perceber que não é preciso estar em um tribunal para ser julgada. Tudo que dizemos fica registrado e nunca sabemos quando pode ser usado. Pois bem então, muito cuidado com o que diz: porque pode ser usado contra você na próxima e inocente conversa informal.

Cadê o doce que estava aqui?

Hoje em dia parece que ser “mauzinho” está em voga. As pessoas não estão mais interessadas em fazer pequenas gentilezas, em demonstrações de afeto ou afins. E quando se tratam de relacionamentos afetivos homem/mulher é que a coisa anda ficando pior. 

Se você tenta demonstrar doçura percebe as pessoas assustadas ao seu redor, porque a maioria delas deve pensar “Ei, o que essa garota está querendo de mim?”. O que tenho notado é que não há mais espaço para o “dar desinteressado”, na maioria dos casos existe uma necessidade intrínseca de troca.

As pessoas não perdem mais seu tempo em pequenas conquistas, ou pelo menos a maioria delas. Tudo tem que acontecer aqui e agora e não há mais paciência para construir relacionamentos dia após dia. Quando você tenta criar vínculos, percebe-se de repente sozinha porque aquela pessoa que estava ali, tão disposta a te conhecer já está se “vinculando” a uma nova paixão/amizade instantânea.


É claro que não podemos generalizar. Tem por aí muita gente disposta a sentar para uma boa conversa, sem segundas ou terceiras intenções. Mas, quase sempre, o que tenho visto são pessoas ávidas pela novidade, pessoas que não se interessam pelo gasto, pelo batido, pelo usado, pelo consistente.


Cadê as pessoas boas? Cadê aquele cara que se comovia quando uma garota demonstrava algum sentimento por ele? Cadê aquela garota que ficava derretida ao ouvir um cara a chamando de linda? Cadê a valorização da honestidade, da verdade, do amor? Tudo isso caiu na vulgaridade. Legal agora é o cara que te trata mal, porque se ele te tratar bem demais, enjoa. Bacana agora é a garota que gosta de você, mas fica com outro só pra que você sinta ciúmes. O jóia agora é fingir que não há sentimento para que ninguém saia assustado por aí.


Cadê o doce que estava aqui? Cadê a disposição das pessoas em demonstrar o que tem de melhor? Por que o que interessa mais é que você se mostre desinteressado? Eu, particularmente ainda não me encaixo nessa nova realidade. E pra falar a verdade, nem quero. Prefiro continuar sendo a bobinha, quero dizer, a boazinha.


Quero mais é conhecer, me envolver, fazer parte da histórias das pessoas e permitir que elas façam parte da minha. Talvez elas passem rapidamente ou podem durar bastante tempo, mas o tempo é uma constante que não me interessa muito. O que importa realmente é mostrar quem sou para quem eu quero, sem medos, sustos ou uma personalidade espontaneamente forjada.