Eu não conto com a sorte. Porque, simplesmente, não acredito que ela exista. Daí, eu pergunto: quem aqui acredita nela? Há quem creia mesmo que nossa vida é regida por SORTE ou AZAR?
No filme Bem-vindo ao jogo, o personagem vivido por Eric Bana, é um jogador de pôquer. E quando o perguntavam se ele se sentia sortudo no jogo, respondia que não acreditava na sorte. Apenas confiava em suas habilidades para jogar bem e consequentemente, ganhar.
Como no pôquer, a vida possibilita o uso das nossas habilidades. E saber utilizá-las bem, é muito mais vantajoso que contar com um golpe da sorte. Por isso mesmo, não fico esperando meu "bilhete premiado" aparecer, não me apego a amuletos e nem fico tentando achar um trevo-de-quatro-folhas por algum jardim.
Se a gente acredita ser guiado apenas pelo acaso, corre o risco de perder o total controle das ações que pretende realizar. E sem ao menos uma parcela desse controle, a gente pode cair na chamada Roda da Fortuna. Ou seja, nas mãos do que muitos intitulam, Destino.
Tem gente que se intitula "azarado". Outros, como "sortudos". Eu, me intitulo "guia". Afinal, sou eu e minhas próprias escolhas que me levam aonde eu devo chegar. Aliás, foram exatamente elas, que me trouxeram até onde estou agora. E se minha vida é um palco iluminado ou uma completa desgraça, não é porque estava escrito. É porque eu mesma a escrevi assim.
Contar com a sorte é prender-se em um movimento que você não consegue controlar. Tal qual um ventríloco que não tem vontade própria e é apenas guiado por um mão que balança suas cordas.
Até o próximo post.
Beijo!