Tem dias que a gente fica pra baixo, mal humorado e só quer ficar quieto sem que ninguém encha o saco. Esses são dias mais comuns do que imaginamos. Afinal, todos têm seus “bad days”.
Até aí, tudo bem. Você acordou com o pé esquerdo e tá super afim de maldizer a vida, seu emprego, amigos, o mundo em geral. Obviamente, existe a consciência de que isso não será recorrente. É apenas um diazinho osso duro de roer. Não há exatamente motivo para preocupações, certo?
Daí, chega aquela pessoa lazarenta que usa camisetas do tipo “Sou 100% FELIZ”. E ela vem com aquele papinho manjado do “pensamento positivo que opera milagres”. Aí, amigo, senta que lá vem conversa.
“Blá, blá, blá você atrai o que pensa”. “Blá, blá, blá, mentalize somente coisas boas”. “Blá, blá, blá sorria sempre, a vida é bela e o sol brilha todos os dias”. VTNC.
Como boa sagitariana que sou (sim, acredito nas descrições dos signos =o), costumo ser muito otimista. Mas, acredito que para algo dar certo, depende somente de mim. Por isso, desde quando sou obrigada a pensar e a ser positivamente feliz o tempo inteiro? Quer dizer, um dia de mau humor vai interferir na rotação do universo e detonar todo o resto? Não e não.
Ser positivo é buscar coisas e pessoas bacanas que somam em nossa vida. Sorrir quando existe disposição interna para isso. Trabalhar duro para conseguir o que se almeja. Ser honesto e fiel com seus próprios princípios. Respeitar seus sentimentos e expressá-los como te apetece. Isso é ser positivo de verdade. E não um falso "positivismo" sem bases ou estruturas. Guardando pequenos rancores, com medo de as pessoas pensarem que ela seja alguém extremamente negativo por mostrá-los.
Se forçar a nunca ficar de baixo astral ou não ter pensamentos ruins não irá te transformar em uma pessoa mais feliz, aceita ou bem-sucedida. No máximo, te obrigará a pagar rios de dinheiro para um terapeuta que te ajudará a externar todas as frustrações que você guardou desde que leu O Segredo.
E aí, você tem vivido de boa seus momentos de mau humor ou anda reprimindo tudo?
Beijos e até a próxima.
Revisão: Felipe Rui.