25.5.12

The past is gone!

Quase todo mundo já teve um “ex” na vida. E sim, o que se passou em relacionamentos anteriores costuma ser uma das maiores causas de discórdia entre casais. Mas por que a gente se apega tanto a detalhes de uma vida que já passou?

Lembrar que a pessoa que a gente ama já nutriu sentimentos por outro alguém e desejou outro corpo é um tanto quanto desconfortável, não há como negar. Isso causa medo, ciúmes, dor, mágoa e afins. É natural que, por puro e simples instinto de competitividade, a gente acabe criando uma disputa boba com o passado do nosso parceiro. Porém é necessário entender: até que ponto o (a) ex é realmente uma ameaça?

Ilustração: Mig caphona

Muitas vezes a pessoa que está com a gente deixa escapar (ou faz de propósito) alguns detalhes sobre seu passado amoroso. A gente mesmo faz isso de vez em quando, para se gabar, fazer uso da comparação ou para lembrar ao outro sobre o que a gente não quer que se repita. Nesse ponto de troca de informações é importante saber diferenciar “o que foi” do “que é”.  O (a) ex ainda é alguém relevante? A relação que vocês vivem é sólida? Alguma coisa ficou mal resolvida naquele passado? Você confia no seu par? Esses e outros questionamentos são decisivos antes de resolver fazer tempestade em um copo d’água, quando o (a) namorado (a) recebe um sms ou um recado no Facebook do (a) ex, por exemplo.

Ter ciúmes é normal, faz parte do ser humano. Mas saber dosá-lo e direcioná-lo para o que é realmente significativo faz muita diferença. Aceitar que as vezes a relação anterior do parceiro acabou em uma boa amizade é sinal de maturidade. Ter um ataque paranóico sempre que o nome do (a) ex surgir na conversa é pura tolice. Saiba separar as coisas. Aliás, aprenda respeitar a individualidade e o direito dele (a) escolher com quem manter laços. Tenho certeza que isso vai poupar você e ele (a) de muito constrangimento e DR’s desnecessárias.

O mais engraçado de viver fuçando o passado é que as vezes a pessoa que está com você nem lembra da última relação por si só. Você, com suas crises de ciúme, é que acaba o (a) levando a reviver a antiga história de amor. E isso é muito ruim para sua relação! Por isso, não transforme aquela pessoa que já passou pela vida do seu atual relacionamento em um potencial rival. É possível que você acabe conseguindo uma boa disputa de verdade.

Aposto que você não quer isso, certo? 
O passado vai continuar existindo, não se pode apagá-lo e nem fingir que não aconteceu. Pelo bem de seu relacionamento, aprenda a conviver com ele. Ou procure alguém que nunca teve um (a) namorado (a) ou affair na vida.

*Revisão: Felipe Rui

Beijos,


16.5.12

-Te amo, tá? -Tá!

Em toda relação chega o momento que alguém sentirá aquela vontade incontrolável de dizer “eu te amo”. Pode ser em 3 semanas, 3 meses ou 3 anos... Para o amor (ou o que pensamos ser amor) o tempo é uma variável que não importa.

Quando chega o momento de dizer o que sentimos, o que mais queremos é receber de volta uma resposta no mesmo nível. Claro, geralmente o ego está envolvido e obviamente não desejamos ser rejeitados. Porém, nem sempre o “eu te amo” é recípocro e a sensação de desconforto é inigualável. Paira no ar aquele quê de dúvida, onde começamos a questionar nossa capacidade de sedução, o quanto a pessoa está envolvida e “meu deus, ele (ela) NÃO ME AMA!”. Tem gente que chora, tem gente que emburra e tem aquelas pessoas que simplesmente deixam o tempo passar, dando espaço para que o outro também se sinta à vontade para dizer o mesmo ou para descobrir que realmente não é isso que quer.

Seja qual for a situação, é certo que deixar a pessoa livre para saber o que sente é a melhor opção. Muito melhor do que ouvir “eu te amo” da boca pra fora, se iludir, amar o outro ainda mais e depois levar um super pé e ficar sem entender patavina de nada. Experiente que sou nesse quesito (meu namorado demorou um ano inteiro para dizer que me amava), posso dizer que se o sentimento que você tem for verdadeiro, vale a pena ter paciência. Digo isso porque o dia que eu ouvi um “EU TE AMO”  dele, no mesmo instante tive certeza que era algo real e não uma fantasia criada para me agradar.

Saber esperar é uma questão de maturidade e também uma maneira de você demonstrar, e até mesmo saber, se seus sentimentos são de fato reais. Sim, pode ser que role uma magoazinha, é normal... O que não pode rolar é essa mágoa virar aquele desejo besta de vingança e a relação partir para uma disputa de quem tá menos aí pra quem. Se isso está acontecendo com você, pule fora, pois a relação está mais verde que abacate duro.

E é isso. Tenha calma para sentir, tenha paciência para ouvir e tenha a mente aberta para entender que nem sempre o coração das pessoas bate na mesma frequência que o da gente.

Agora, vamos relembrar alguns corações que ficaram no vácuo:

Marissa Cooper – Disse “eu te amo” para o Ryan Atwood em cima de uma roda gigante e ouviu de volta um inesperado “obrigado”.

Blair Waldorf – abriu o coração para Chuck Bass, mas só ouviu suas três palavrinhas mágicas um ano depois.

Dan Humphrey – resolveu que era a hora de dizer o que sentia para Blair mas ela já, vacinada por Chuck, deixou a resposta no ar.

Fernanda (BBB 9) – teve direito a fazer uma ligação para o namorado e toda empolgada disse “eu te amo, tá?” e teve de volta um insosso “tá!”. Poor girl.


Revisão: Felipe Rui
Fotos: Mon coeur s'ouvre a toi. (♥)





Beijos,

11.5.12

In my own way


Você já parou para pensar no que realmente te motiva? No que te faz levantar da cama todos os dias e seguir com a vida? Para fazer qualquer coisa que seja, todos precisamos de um pouco de motivação, e sem ela parece que as coisas não fazem muito sentido.
Nesses últimos tempos, analisando bem a fundo, fuçando cada detalhe dentro de mim para encontrar de onde brotava toda a insatisfação que eu vinha sentindo, descobri que a essência da vida é ter algo a que se apegar. Não um objeto, uma pessoa ou uma religião especificamente, mas alguma coisa que represente uma força que faz a engrenagem toda rodar.
Às vezes levamos a vida no piloto automático e não temos muito tempo para questionar esse tipo de coisa. Nossas maiores preocupações são as contas a pagar, as metas no trabalho, o relacionamento que demanda dedicação... Não acaba sobrando nenhum espacinho para pensar se o que estamos fazendo é de fato o que queremos. E, sim, é importante saber o que se quer!

Pensei em tudo isso porque não gostaria de chegar aos 80 anos, olhar para trás e perceber que a vida passou tão rápido que nem deu para sentir o gostinho bom de viver plenamente. E querem saber do que mais? É muito bom tomar consciência do que se quer verdade. Porque isso toma seu corpo com uma força tão libertadora, que se não se segurar é capaz que seja arremessado para frente sem ao menos perceber.
We've gotta make it rain somehow
Mon coeur s'ouvre a toi. (♥)

Tire um tempo para si e se vasculhe inteiro em busca daquilo que você imagina que mais possa te fazer bem. Não se acomode no trabalho que te faz estagnar,fuja do relacionamento que te diminui como pessoa, afaste-se dos amigos que sugam sua energia e desfaça os laços que te prendam onde você não quer permanecer. Pode soar um grande clichê dos livros de auto-ajuda, mas conhecer a si mesmo e saber tudo que deseja é a maior motivação que você precisa para levar a vida do jeito que mais te faz feliz. Faça seu próprio caminho!

Eu redescobri o meu caminho. Ele estava perdido entre os montes de problemas que eu mesma estava criando. Reencontrá-la foi como um sopro de renovação e cá estou eu de novo, viva e pronta para continuar a fazer o que mais amo na vida. Sim, eu só vim pra escrever! E para viver do meu jeito.  


P.S. E este blog? Bom, ele também não morreu.


Beijos,






Update: as imagens não ficaram bem editadas como eu gostaria, pois o blogger está meio zuado. Bom, mas em breve o blog será reestruturado e terá ótimas novidades. Tenho certeza que esses probleminhas não vão mais acontecer.