13.3.11

Ah, que isso? Elas estão descontroladas!


Quem nunca se descontrolou na vida que atire a primeira pedra. Todo mundo já teve seu dia de loucura e devemos admitir isso sem culpa. Mas entre o descontrole casual e as atitudes insanas, calculadas ou não, existe uma boa distância.

Perder as estribeiras depois de uma discussão com o namorado e chorar ou insistir para a conversa continuar quando ele quer que termine, vá lá, é aceitável. Afinal, no calor das emoções tomamos atitudes que posteriormente nos envergonhamos. Mas, por exemplo, gritar descontroladamente na frente da casa dele para chamar atenção ou ir até o trabalho dele e fazer um barraco, é coisa de gente maluca.

Vocês devem se perguntar agora o motivo de eu citar exemplos com mulheres e não homens. Bom, primeiro que na maioria das situações, os homens tem mais sangue frio para lidar com assuntos problemáticos. Dificilmentes eles cairão em um choro compulsivo ou sairão gritando pela rua quando levam um pé na bunda. Tá que eles podem fazer algo pior como, por exemplo, matar a mulher que o rejeitou/traiu. Não sou eu que digo isso, está nos jornais todos os dias, mas fora esse extremo mórbido, homens são sim, mais controlados. Segundo que, por ter várias amigas, não é difícil presenciar cenas do tipo. Terceiro, porque vocês não tem ideia do que já passei por causa de mulheres assim. Elas são terríveis! 

Suponho também que queiram saber meus motivos para falar de situações de cunho amoroso e não gerais, como ser demitido, por exemplo. Bom, tem coisa que nos deixa mais maluquinhos que paixão? Pelo menos eu acho que essa é uma das maiores causas de barracos, discussões e afins. E digo isso porque, diferente do amor e toda sua calma sublime, a paixão traz consigo todo tipo de sentimentos contraditórios: ódio, ciúme, insegurança, medo e, claro, loucura. Por isso, acredito que essa seja a causa de boa parte das insanidades cometidas por pessoas mundo afora.
Agora, vamos fazer alguns cálculos:


Exagero? Não, amigos! Só quem já foi vítima de uma descontrolada sabe bem o que estou falando. Imaginem acordar às 7 da manhã por receber uma SMS muito, muito feia de uma mulher que não confia em si mesma e joga a culpa do fim da sua felicidade em você. Péssimo, né? E isso, sem nem fazer ideia do que ela está dizendo e a merda continuar por dias a fio, nos horários mais inusitados. Tenso. 

Exemplos pessoais à parte, o intuito desse post é tentar entender o motivo de tantas mulheres se prestarem a situações rídiculas por causa de um homem. Sinceramente, homem ou mulher, não acredito que ninguém valha tanto a pena que mereça tamanha exposição. E outra, se a situação ficasse restrita apenas à pessoa que deseja se expor, beleza. Mas o pior é quando  terceiros são envolvidos e aí vira uma bagunça na vida de todo mundo. 

Ele não te quer mais? Parte para outra! A ex dele te deixa insegura? Pô, confia mais no seu taco, mulher! Ele prefere passar a tarde com os amigos ao invés de ir te ver? Vai fazer algo que também te faça feliz! Você tem ciúme das mulheres do trabalho dele? Pense bem, se ele quisesse as colegas de trabalho, não estaria com você! Enfim, seja mais segura de si, acredite mais em seu potencial como mulher. Seja alguém que as pessoas queiram se aproximar, e não se afastar por medo de suas tramoias e sandices.

POR FAVOR! Pare de infernizar a vida das pessoas que estão ou já estiveram na vida daquele que você diz amar, ok? Ninguém se importa, tá! OBRIGADA!

Revisão: Felipe Rui

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E então pessoal, o que acharam do tema da semana? Complicado conviver com gente assim, né? Eu tenho pavor, pavor!
Bom, é isso! Se quiserem sugerir alguma tema, fiquem à vontade!

Beijos da Petit

2.3.11

O poder da autossabotagem

 
Você pode estar se boicotando e nem sabe.

Pense na seguinte situação: você está escalando uma montanha bem alta e está bem feliz porque em pouco tempo atingirá o cume. Só que então, faltando poucos metros para atingir seu objetivo, você simplesmente desiste. E, sem ao menos saber o motivo da desistência, começa a ser corroído por um enorme sentimento de fracasso. Horrível isso, não é?

Já parou para pensar o por quê de todas as vezes que as coisas podem dar certo, ou estão dando, você põe tudo a perder? Por que, mesmo quando reúne forças para lutar por seus objetivos, percebe que existe o desejo de vencer e superar obstáculos, você desiste antes de chegar na etapa final? Talvez você esteja sob os efeitos da sabotagem interior, também conhecida como autossabotagem. Um problema que se não detectado há tempo, pode destruir seus sonhos, sua carreira e sua vida.

Tanto na vida amorosa, quanto na profissional, existem exemplos em que as pessoas entram em um círculo vicioso de autossabotagem. Criando, para si, barreiras imaginárias que se interpõe entre elas e a felicidade.

Na vida sentimental, por exemplo, diz estar cansado de se envolver em relacionamentos que não chegam a lugar algum e quase sempre machucam e destroem sua autoestima. Que em seu caminho só aparecem as pessoas erradas e que quanto mais reza, mais assombrações aparecem. Porém, logo em seguida está novamente nos braços de alguém do mesmo tipo, cantando alegremente: “Você não vale nada, mas eu gosto de você".

Na profissão, está sempre culpando o mercado ou os chefes pelo insucesso. Choraminga que as oportunidades não chegam, que nunca é valorizado, que não reconhecem seu potencial e que no próximo emprego, vai se acertar. Só que esse emprego certo nunca aparece. E você segue infeliz, achando que escolheu a carreira errada ou pensando que não merece uma oportunidade de sucesso.

A autossabotagem tem raízes muito profundas. Os psicólogos normalmente a tratam como fruto de experiências da infância. Quando, muitas vezes, os pais superprotegem os filhos dizendo “Você é pequeno demais para fazer isso. Não vai dar conta” ou  trazem a ideia de fracasso de sua própria vida, afirmando que o sucesso nunca chega ou quando, na pior das hipóteses, afirmam categoricamente coisas como “Ambição é pecado”. Tudo isso influencia diretamente a imagem que uma criança tem da vida. Porque, de certa forma, ela está ali, desesperadamente tentando agradar aqueles que ela tem como referência. A partir disso, o indivíduo cresce carregando dentro de si sentimentos de insegurança, medo,  incompetência e outros muito piores.

Bom, descobrir que o fato da sua vida estar uma merda pode ser culpa das experiências de infância e dizer “caramba, não posso voltar no tempo e mudar isso”, não ajudará em nada. Você também não pode simplesmente ir até a casa dos seus pais e apontar na cara deles que a culpa da sua infelicidade está na criação que te deram. Eles fizeram o melhor que puderam, acredite. Aliás, nada disso fará diferença, porque o problema está dentro de você. E é dentro de você, também, que está a solução para dissolver esse sentimento tão prejudicial.

Se você indentifica-se com alguma dessas situações, a primeira coisa a fazer é aceitar que o problema é interno, não externo. Porque enquanto você buscar motivos para culpar as pessoas e as coisas por tudo que dá errado na sua vida, o ciclo vicioso não irá se romper. Tendo consciência de que só você é responsável pela sua felicidade, certamente trará mais forças para encontrar os caminhos que podem te levar até ela.

Sendo assim, se o primeiro passo já foi dado, entenda também que as coisas não se ajeitarão em um passe de mágica. Compreenda que há anos você vem tomando as mesmas atitudes e, talvez, não seja tão simples mudar o foco dos seus pensamentos. Por isso mesmo, é necessário ter paciência e persitência. Comece por ações pequenas, fazendo aquilo que você sabe perfeitamente que tem capacidade para fazer. Isso irá valorizar seus pontos fortes e, consequentemente, sua autoestima irá se reerguer. Em seguida, pense em tudo que você não quer mais ter na sua vida. É comum as pessoas nos pedirem para descrever aquilo que mais desejamos e acabamos abrangendo o senso comum: amor, dinheiro, saúde, etc. Aqui, é importante definir o que te faz mal, o que te impede de seguir adiante. Por isso, faça uma lista de coisas que devem mudar. Exemplo: “Não quero desistir facilmente. Não quero ao meu lado pessoas que me colocam para baixo. Não quero duvidar da minha capacidade...” e assim sucessivamente. Expurgando o que é ruim, as portas se abrirão mais facilmente para o que é bom.

Policiar seus pensamentos também é uma atitude que atrai coisas positivas. Pode parecer balela, se você entender isso como é exposto no livo “O Segredo”. Só pensar em coisas boas não vai transformar sua vida. É preciso evitar pensamentos ruins, que te trazem medo e insegurança e, em seguida partir para ações práticas. Se não se sente feliz no emprego que está atualmente, pare e reflita o que você não gosta ali. São as atividades? São as pessoas? Ou você simplesmente não gosta do que faz? Independentemente dos motivos, tente descobrir o que é e elimine-os. Se for o caso, mude de emprego. Mas antes disso, esclareça exatamente onde você quer estar e busque as medidas para levá-lo até lá. Já é um começo, concordam?

Não quero mais me alongar no assunto, acho até que o texto já está longo demais para os padrões do blog. Por isso, quero finalizar essa questão dizendo a vocês que há pouco tempo descobri que tenho feito exatamente isso comigo. Ando autossabotando minha própria vida e estou na luta para me desvencilhar desse ciclo vicioso. E se você se encontra nessa mesma situação, peço que busque, dentro de você mesmo,  a resposta que tanto procura para responder às suas aflições. Eu identifiquei onde estava o erro e sei que qualquer um pode fazer o mesmo. 

Desejo a todos um bom caminho de autodescoberta. Que apesar das mazelas causadas por esse sentimento, possamos todos encontrar de verdade o que queremos e não queremos para nossas vidas. E se não conseguirem sozinhos, por favor, não exitem em procurar ajuda profissional. Não é nenhuma vergonha admitir que precisamos da ajuda de alguém. Afinal, o que importa realmente é sermos felizes com tudo que conseguimos construir.

Se quiserem ler mais sobre o assunto, recomendo uma matéria da revista Sexto Sentido, nº113 da Mythos Editora. A matéria é assinada por Alex Prim e vale a leitura. Seguem também alguns links que encontrei na Internet sobre o assunto:


Revisão: Felipe Rui.
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Oi amigos! O tema do texto dessa semana não é muito tranquilo, né? Mas é um assunto que pode servir de referência para algumas pessoas, por isso resolvi compartilhar. Quero saber o que acharam, ok?
O texto da semana que vem terá como tema "Mulheres alteradas". Sabe aquela coisa de mulheres que amam demais e saem dos limites? Pois é... Aguardem!

Beijos da Petit

23.2.11

A ausência da presença.

Renato Russo tem uma música chamada "Esperando por mim", com uma frase que diz: “O mal do século é a solidão, cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de afeição”. E é mesmo! Cada dia que passa, estamos eliminando as relações pessoais e substituindo-as pela companhia da TV e da Internet. O que de certa forma tem “funcionado”, já que não é nada difícil vermos por aí pessoas com um milhão de amigos nas redes sociais. Porém, sem nenhum na vida real. O homem não é uma ilha, mas também, não é um albergue. Por isso, é preciso discernir o que é realmente importante. O que só é possível quando conhecemos bem a nós mesmos. Para isso, ninguém precisa realmente da opinião de terceiros. 

Quando um turbilhão de coisas acontecem e os sentimentos se misturam dentro do coração, como se estivessem sendo batidos em um liquidificador. Ou quando os sons à sua volta se tornam zumbidos indecifráveis e você não consegue mais ouvir nem a voz da própria consciência. Saiba que esse é um bom momento para ficar sozinho.

Em contrapartida, a pior parte da solidão, é quando você não precisa dela. São aqueles momentos em que seria bom ter um ombro para chorar as pitangas e lamentar os maus-tratos da vida. Ou mesmo, para compartilhar as alegrias, as conquistas e o sucesso.

Dentro desse universo de solitários X pessoas sociais, existe também a categoria dos sozinhos acompanhados. Aqueles que estão sempre rodeadas por muita gente, mas no fundo, no fundo, sentem-se as pessoas mais solitárias do mundo. Não estou falando de quem sofre de depressão. Me refiro às pessoas normais, que por uma questão de afinidades, não conseguem se adequar ao meio em que vivem. Muitas vezes os gostos não batem, as opiniões divergem e a sensação de estar só em meio a uma multidão é muito maior do que estar trancado dentro do próprio quarto na companhia de si mesmo. Como nessa frase que eu gosto muito:

“Olho para trás: há multidão sobre as calçadas. Olho para mim: há solidão sobre os meus pés...”  (Ismael Canepelle).

A verdade é que a maioria das pessoas não convive bem com esse sentimento. Já a minha visão acerca da solidão bate perfeitamente com outra canção do Renato, que diz "... a solidão até que me cai bem”. Porque, diferente de muita gente que precisa de companhia em seus momentos mais amargos, eu prefiro a calmaria que só a solidão é capaz de proporcionar. Realmente, gosto de lutar contra a tristeza em meio ao silêncio. Em momentos felizes também me sinto da mesma forma. Nunca precisei estar rodeada por vozes, barulho e corpos físicos para me sentir completa. Mas nem sempre foi assim. Demorei muitos anos para me dar conta de que eu era a melhor compahia para mim mesma e hoje eu fico muito bem só.

Não é preciso o milhão de amigos tão desejado. Não é necessário estar rodeado por pessoas que, muitas vezes, nada tem a acrescentar. Obviamente que o ser humano não foi feito para viver só. É importante ter bons amigos e a família por perto, mas acredito que somos capazes de suprir nossas próprias necessidades quando conseguimos ouvir o que nosso coração diz. Pois, somente nós mesmos somos habilitados a descobrir o quê,  de fato, pode nos fazer felizes.

Revisão: Felipe Rui.

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Depois de um longo recesso, a boa filha a casa torna. Sinto muito pela ausência forçada, não foi por querer que fiquei tanto tempo longe desse espaço que tanto aprecio. E sei que parece clichê dizer isso, mas a verdade é a seguinte: foram os problemas técnicos. rs Sério, fiquei sem meu notebook por um longo e penoso mês. Mas agora cá estou eu novamente, para encher vocês com todas as palvras que não consigo guardar dentro de mim.
O texto dessa semana foi esolhido por amigos no Facebook. O da semana que vem foi o segundo mais votado, por isso, fiquem ligadinhos, pois o tema será Autossabotagem.

Até semana que vem!

Beijos,

Petit Gabi

15.1.11

Petit indica!


Confesso que por passar tanto tempo conectada ao mundo virtual, andei deixando de lado uma coisa pela qual sou extremamente apaixonada: ler um bom livro! Aí, por um inconveniente da tecnologia, meu notebook querido deu problema. E não é que isso acabou sendo uma boa?

Nessa minha incursão de volta ao mundo totalmente real, me peguei devorando um livro após o outro. Que delícia! Não poderia encontrar expressão melhor para definir a sensação de tê-los entre meus dedos, sentir o cheirinho tão particular que cada um deles tem e, por que não dizer, estar tão bem acompanhada nas minhas noites solitárias.

Sendo assim, como qualquer apreciador do prazer que uma boa leitura proporciona, sempre curti indicar aos amigos os livros que li e gostei. Engraçado nunca ter feito isso por aqui, mas hoje eu tenho três indicações para meus adoráveis leitores.

 
O amor é para os fortes – Marcelo Cezar

O enredo aborda o Espiritismo de uma forma cotidiana, onde ver, ouvir ou falar sobre espíritos é tão natural quanto comer e dormir. Porém, diferente de outros livros do gênero que li, ele foca mais nos acontecimentos da vida dos personagens, entre eles amor, casamento, traição, relações familiares e de trabalho.
Através de uma linguagem textual bem simplória, esse romance espírita trata principalmente sobre desapego e o quanto devemos nos amar em primeiro lugar, antes de ter o que oferecer ao outro.
Nota 5.



A menina que não sabia ler – John Harding

Acompanhamos as mórbidas aventuras de Florence, uma menina de 12 anos que faz de tudo para defender seus maiores tesouros – o irmão caçula e os livros. E enquanto vamos enveredando por caminhos sombrios, angustiantes, fica impossível discernir sobre o que é realidade ou fantasia da sua cabecinha infantil.
São 288 páginas inteiramente envolventes de um suspense que te prende e ameaça não deixar você largá-lo.
Nota 8.






 
Dewey - Um gato entre livros – Vicky Myron

Quem me conhece sabe o quanto gosto de gatos, mas após ler esse livro, certamente que passei a amá-los ainda mais.
Essa é a comovente história de um gatinho abandonado em uma biblioteca, que acabou se tornando famoso mundialmente por sua doçura, gentileza e capacidade de unir e alegrar pessoas com corações despedaçados.
É impossível ler sobre Dewey e não dar uma risada sequer. Muito menos, deixar de derramar muitas lágrimas. Na verdade, impossível mesmo, é ler esse livro e não sentir uma imensa vontade de ter conhecido um bichinho tão amável como ele.
Nota 10.







Revisão: Felipe Rui


Agora, quero que leiam e me digam o que acharam das indicações, combinado?
Espero voltar muito em breve! Um beijo!

12.1.11

Blog fora do ar temporariamente! =/

Olá amigos!

Infelizmente essa semana não haverão postagens aqui no Só vim pra escrever. Estou temporariamente sem meu note e por isso, impossibiltada de postar.
Desde já peço desculpa a todos pela ausência forçada.
Espero que voltem aqui quando eu fizer mais post's.

Um beijo

6.1.11

Sim!

Minha família está na expectativa para que eu case logo.  Afinal já estou com 27 anos e é isso que se espera de moças na minha idade. Oh wait! Estamos em 2011. Não funciona mais assim, certo?

Antigamente, o casamento acontecia por obrigação. Tanto para o homem, quanto para a mulher, o ideal era que se casassem cedo para unir os bens e prosperar. Isso para os ricos, claro. Os pobres casavam, bem... Dizem que é porque não tinham TV em casa.

Muitos desses casamentos “forçados” pelas circunstâncias duram até hoje. Boa parte em nome da relação construída com o tempo, outros por convenções e vários por acomodação. Alguns se desfizeram, óbvio. Nada mais natural. Afinal, ninguém tem a obrigação de continuar uma relação que não traz felicidade.

Atualmente a história é outra. Quase ninguém mais casa forçado. Pelo contrário, tem gente que casa sem esforço nenhum. Por um simples impulso, pluft, os pombinhos estão casados até que a morte os separe. Ou até a primeira briga. O número de casamentos no Brasil em 2008 foi 960 mil. Em contrapartida, houve um divórcio para cada cinco desses casamentos. Mau sinal? Definitivamente, não! 

Para vocês terem uma ideia, o número dos chamados “recasamentos” também aumentou consideravelmente. Em 2008, a união entre casais com pelo menos um dos cônjuges previamente divorciados, representou 17% no total das estatísticas. Uma boa prova de que, apesar da tristeza pelo término da relação anterior, as pessoas não deixam de acreditar na felicidade ao lado de alguém.

Muita gente que conheço foge léguas a simples menção de casamento. Eu não as culpo. Afinal, a maioria tem em casa, ou muito próximo, exemplos de casamentos malfadados, onde pessoas infelizes arrastam a relação como se fosse uma corrente presa no pé. Aí tem o outro lado que, mesmo com os piores exemplos, ainda acredita que a união entre um casal pode ser benéfica para a vida das pessoas.

Aliás, depois de muito tempo casando em meio a rígidas obrigações e convenções, os casais hoje casam por puro e simples desejo. E por mais que as separações ocorram em grande número, é fato que casar faz bem. Como eu sei disso sem nunca ter casado? Bom, nunca assinei nenhum papel, mas já morei dois anos com alguém e digo a vocês que foi uma experiência bacana. Claro que não foi nenhum conto de fadas, porque nenhum casamento deve sequer chegar perto do famoso “Felizes para sempre”, mas foi algo real e me deixou com a certeza de que casar não é nenhum bicho de sete cabeças.

No final das contas, a verdade é que casamento é algo que deve ser muito bem pensado. O sim deve ser dito com convicção, sem ilusões de uma vida perfeita e, acima de tudo, o ideal é que você conheça muito bem a pessoa com quem pretende passar o resto da sua vida. Deixar para conhecer melhor quem se ama só após o casamento pode ser o primeiro passo para um desastre conjugal. 

Por isso, amigos, independente de como ou quando pretendem casar, que seja algo feito com consciência. Realizem seus sonhos e suas expectativas. Aproveitem todos os momentos das suas vidas, seja antes ou depois do casório. Não entrem nessa pensando “não deu certo, separa”. A separação é uma possibilidade, mas só casem com a certeza de que não é isso que vocês realmente esperam que aconteça. Acima de tudo, casem por amor. Porque no final de tudo, por mais “sentimentalóide” que isso possa parecer, é por amar um ao outro que vocês vão lutar pela felicidade da vida a dois.

Revisão Felipe Rui.
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Eu sempre gosto de saber o que as pessoas pensam a respeito do tema que eu quero escrever. Por isso, o texto teve a colaboração dos amigos no Twitter e Facebook. Obrigada a todos que colaboraram com opiniões.
Para complementar o assunto, sugiro que vejam o blog  Pra Casar do Marcos Graciani. Ele tá muito afim de casar e se alguma mulher quiser se candidatar, eis a grande chance. hehehe
Agora, quem já tá com planos de casamento em andamento, existem diversos sites que podem ajudar os pombinhos a planejar o enlace e até mesmo manter os amigos informados sobre o andamento do casório. Um deles é o ICasei! e nele dá pra brincar um pouco com a opção gratuita oferecida aos usuários que querem experimentar o serviço.
Para finalizar, deixo duas músicas interpretadas pela Vanessa da Mata e Isabella Taviani, respectivamente. Gosto das cantoras e as canções tem tudo a ver com o tema. Enjoy!
Um beijo e até semana que vem! Comentem!

*Dados estatísticos extraídos da Revista Veja de 25 de agosto de 2010 na matéria " Casamento - Por que ele continua a valer a pena".






1.1.11

Ano novo, ladainhas novas*? Não por aqui!

Entramos em um novo ano e surge a oportunidade de fazer certo aquilo que teimou em sair errado, de colocar em prática as velhas promessas não cumpridas e de prometer novas que não iremos cumprir. É sempre a mesma coisa.

As listas de resoluções são muito comuns nessa época. Escrevemos, nem que seja mentalmente, na esperança de que, ao listar tudo que desejamos fazer, seja mesmo possível colocar em prática. Acho válido que a cada nova fase a gente tente ser melhor ou queira mudar aquilo que incomoda. O que acho bobeira é lutar contra a natureza das coisas. Claro, sei que cada um tem sim a capacidade de evoluir, afinal, somos todos passíveis de mudança. Porém, prometer perder 5 quilos quando seu organismo nunca te permitirá isso, é burrice. É remar contra a maré.

Sim, eu acredito que uma pessoa gorda seja capaz de fazer uma dieta. Isso é óbvio. O que estou falando é que muitas vezes não compensa prometer algo que sabe que não irá cumprir. Apenas para passar o ano inteiro frustrado por se sentir falho, incapaz e fraco. Por isso, em 2011 proponho que a gente faça diferente. Ao invés de jurar que vamos mudar o imutável, devemos reforçar o que já temos de melhor dentro de nós.

Para que a proposta funcione, o primeiro e importante passo é desapegar do que não serve mais. Pra isso, faça uma lista daquilo que está empacando a sua vida hoje. Afinal, ninguém quer seguir o ano com o espaço para coisas legais ocupado por coisas desnecessárias, certo? E isso serve para tudo, desde objetos, até pessoas e sentimentos. Here we go!

- Amigos ladrões de energia: isso mesmo! Chega de gente que se diz seu amigo e só serve para te ferrar. Um milhão de amigos malas pra que, né? Livre-se já daquele amigo sanguessuga que vive na base do “venha a nós e vosso reino nada”.

- Ex-namorados (as) EXUS: pra que insistir em manter contato com aquele cara que só te coloca pra baixo? Ou com aquela garota que pisa na sua dor? Em 2011, vá a um terreiro de macumba e deixe esses exus por lá.

- Quinquilharias: CDs de axé de 2000 e bolinha, bichos de pelúcias dado por ex, livros de auto-ajuda que comprou quando estava na fossa, aquele chapéu que usou nas férias de anos atrás... Pra que guardar essas coisas? Você não precisa do que não usa mais. Por isso, livre-se disso ou doe a alguém que queira aproveitar pra algum tipo de artesanato.

- Antigos preconceitos: o que te custa aceitar o convite daquele primo que vive te chamando para ir à boate gay? Vai doer ouvir as músicas sertanejas da sua irmã uma vez na vida sem brigar com ela por isso? Já pensou em ir naquele bar que você nem conhece, mas sempre torceu o nariz? Tá na hora de fazer ou deixar de fazer coisas que você nem sabe se são boas ou ruins, pelo simples fato de nunca ter experimentado.

Esse é apenas o exemplo de uma lista que pode fazer algo que as ladainhas, ops, as resoluções de todos os anos novos, não fazem por você. E aí, vai ficar de novo se enganando com velhas promessas ou vai partir pra ação e começar 2011 realmente com tudo?

*O título "Ano novo, ladainhas novas" é de autoria da @vanifacts.

Revisão Felipe Rui. 

Nesse 1º de janeiro de 2011 não desejo a vocês apenas Feliz Ano Novo. Quero desejar um Feliz Ano Todo e que todos sejam uma companhia constante aqui no blog. 

Beijos!