24.8.10

Mau humor necessário.

Tem dias que a gente fica pra baixo, mal humorado e só quer ficar quieto sem que ninguém encha o saco. Esses são dias mais comuns do que imaginamos. Afinal, todos têm seus “bad days”.

Até aí, tudo bem. Você acordou com o pé esquerdo e tá super afim de maldizer a vida, seu emprego, amigos, o mundo em geral. Obviamente, existe a consciência de que isso não será recorrente. É apenas um diazinho osso duro de roer. Não há exatamente motivo para preocupações, certo?

Daí, chega aquela pessoa lazarenta que usa camisetas do tipo “Sou 100% FELIZ”. E ela vem com aquele papinho manjado do “pensamento positivo que opera milagres”. Aí, amigo, senta que lá vem conversa.

“Blá, blá, blá você atrai o que pensa”. “Blá, blá, blá, mentalize somente coisas boas”. “Blá, blá, blá sorria sempre, a vida é bela e o sol brilha todos os dias”. VTNC.

Como boa sagitariana que sou (sim, acredito nas descrições dos signos =o), costumo ser muito otimista. Mas, acredito que para algo dar certo, depende somente de mim. Por isso, desde quando sou obrigada a pensar e a ser positivamente feliz o tempo inteiro? Quer dizer, um dia de mau humor vai interferir na rotação do universo e detonar todo o resto? Não e não.

Ser positivo é buscar coisas e pessoas bacanas que somam em nossa vida. Sorrir quando existe disposição interna para isso. Trabalhar duro para conseguir o que se almeja. Ser honesto e fiel com seus próprios princípios. Respeitar seus sentimentos e expressá-los como te apetece. Isso é ser positivo de verdade. E não um falso "positivismo" sem bases ou estruturas. Guardando pequenos rancores, com medo de as pessoas pensarem que ela seja alguém extremamente negativo por mostrá-los.

Se forçar a nunca ficar de baixo astral ou não ter pensamentos ruins não irá te transformar em uma pessoa mais feliz, aceita ou bem-sucedida. No máximo, te obrigará a pagar rios de dinheiro para um terapeuta que te ajudará a externar todas as frustrações que você guardou desde que leu O Segredo.

E aí, você tem vivido de boa seus momentos de mau humor ou anda reprimindo tudo?
Beijos e até a próxima.

Revisão: Felipe Rui.

17.7.10

Que Edward, que nada!


Quando ouvi falar em Crepúsculo pela primeira vez, não era mais uma adolescente. Já tinha passado uns 10 anos à frente das histéricas mocinhas de 15 anos. Aquelas que gritam quando vêem os lobos e vampiros da história. Mesmo assim, ao assistir o tal filme fiquei encantada. E não assisti apenas uma vez. Assisti exatas oito vezes, as mesmas cenas bobas. Não satisfeita, ainda comprei o DVD original e todos os livros da série ou saga, como chamam.
E a coisa foi só piorando.
Comecei a idealizar uma relação que só existia na ficção. Eu queria um Edward pra mim. Ninguém que estivesse ao meu lado naquela época, poderia ser bom o suficiente. Acreditem, eu sofri com isso.
Sabem por que eu estou contando esse fato embaraçoso pra vocês? Porque dia desses, eu assisti o terceiro filme da “saga”, Eclipse. E foi uma surpresa notar que o personagem que tanto havia me encantado... É um idiota. Se eu tivesse que escolher alguém no filme, certamente não seria mais ele.
Edward é pedante. Formal demais. E me mataria de tédio em menos de duas horas de conversa. Ah sim, ele é lindo. Aliás, o Robert Pattinson é lindo. Sabe-se lá como seria o Edward, caso ele existisse (risos). A verdade, é que pelo menos pra mim, não tem graça nenhuma toda aquela perfeição exacerbada.
Com o passar do tempo, o que no meu caso foi até um curto espaço. A gente aprende que as relações que realmente funcionam, são aquelas com pessoas cheias de defeitos. Porque afinal de contas, defeitos todo mundo tem. Saber lidar com eles é que faz com que o relacionamento amadureça. Seja um amor, uma amizade ou uma simples relação familiar.  
Não adianta olhar para seu namorado e desejar que ele só queira te levar para a cama depois de casar. Ou que ele dance uma valsa contigo. Ou até mesmo que ele fique acordado a noite inteira só pra zelar por seu sono. Esse cara NÃO existe! Pode até ser que ele tenha uma ou outra qualidade louvável. Mas, no geral, ele vai te largar pra ir assistir o futebol. Vai virar pro lado e roncar depois do sexo. E certamente, irá pisar no seu pé até dançando forró. Mas poxa, é esse cara que com todos seus defeitos e particularidades, faz da relação algo real. Porque afinal de contas, tenho certeza de que você não quer um capacho ou alguém que fique te bajulando 24 horas do seu dia. Você quer alguém de verdade. Uma pessoa que construa uma vida contigo.
Tenho visto muita gente comentar que gostar de Crepúsculo faz de você alguém sem personalidade. Segundo Pablo Villaça, a história é cheia de falhas e a escritora é uma medíocre. Felipe Neto diz que se você não é uma adolescente virgem de 13 anos, não faz sentido gostar disso. E um monte de outros “contras” que poderiam ser listados.
Não creio que meu entusiasmo ao ter o primeiro contato com essa história, tenha sido falta de personalidade. Inclusive, escrevi um texto falando sobre a importância de manter vivo o adolescente que cada um tem dentro de si. Que foi uma maneira de defender minha paixão eminente. E defender o que se acredita, é ter personalidade. Mas, ao olhar pra trás, eu posso afirmar sem medo: eu era pura e simplesmente imatura e carente. E é bom conseguir enxergar isso agora.
É certo que cada um tem características e gostos próprios. E também, é correto que estas mudam de acordo com o tempo. Personalidade é algo que se constrói ao longo de uma vida. Todos os dias, ela pode sofrer alterações. E eu agradeço muito por ter essa capacidade de mudar. Sempre! Espero que tenham gostado. E também, que compartilhem comigo suas experiências sobre algo que os fizeram mudar de opinião. Beijos! Revisão: Felipe Rui.

12.7.10

Santos pecadores.

Para muitas pessoas, futebol é considerado uma religião. Os campos são templos. Os jogos são cultos/missas. E os jogadores, por sua vez, os santos. Os ídolos. Os idolatrados. As imagens que representam nossa fé em todas as partidas. Por eles, nós clamamos. Para eles, nós direcionamos orações. E são eles, que nós maldizemos, quando nossos pedidos não são atendidos devidamente.
Na Igreja Católica e na Ortodoxa, qualquer pessoa pode ser reconhecida como santo. Mas, para isto é preciso ter feito algo extraordinário. Seja algo considerado um milagre ou sucessivas boas ações durante a vida. Para os protestantes, os santos não existem. Não devemos dividir a atenção que deveria ser exclusivamente de Deus, com “pessoas comuns”.
Os católicos cultuam os santos. Tem em suas casas, réplicas da imagem que estes tiveram enquanto vivos. Para os protestantes, eles são apenas imagens de barro que escondem o Diabo atrás de si.
Eu não sigo nenhuma religião. Nem acredito em santos. Apenas, tenho fé em Deus.
Sou flamenguista desde criancinha. E a vida toda eu assisti o Flamengo em seus altos e baixos pelos campeonatos. Independente de como ele se saía, lá estava eu, sofrendo e sorrindo junto com meus tios fanáticos, diante da TV. Em 1999, eu voltei pra casa debaixo de chuva, apenas para ver o Flamengo jogar. Naquela época, Caio Ribeiro* estava em uma breve passagem pelo Clube. Durante a partida, o goleiro Clemer foi expulso e Caio ficou no gol. E fez boas defesas. Foi emocionante. Será que ele se lembra disso? Eu lembro.
Esse foi apenas um episódio solto, dentro do balaio de lembranças emaranhadas que eu tenho. Lembranças de quando os jogadores simplesmente faziam aquilo pelo qual se apaixonaram: jogar pela bandeira do seu Clube. Quando eles ainda apareciam no Globo Esporte. Não em programas sensacionalistas, como assassinos, drogados ou por não quererem pagar os serviços de um travesti.
O Flamengo já teve grandes jogadores: Zico, Júnior, Romário, Athirson*, Juan, Julio César, Pet...  O próprio Adriano, que ajudou na conquista de nosso último título. Inclusive, era para ele que eu vibrava em cada um dos últimos jogos. E quando ele saiu, fiquei triste e pensando em quem escolheria para meu novo “ídolo flamenguista”. Adivinhem quem escolhi? Escolhi: ele, o solitário do gol. O homem dos pênaltis. O goleiro-capitão. E me fodi! Em rubro-negro. Triste.
Aonde eu quero chegar falando de igreja/futebol e jogadores/santos? Pois bem, eu quero apenas tentar entender uma coisa. O que afinal está acontecendo com nossos ídolos do futebol? Por qual motivo essa “nova geração” está tão empenhada em passar uma imagem ruim. Ao invés de brilhar como os bons atletas que são? Ou eles sempre foram assim e nós, fiéis que somos, apenas os colocamos em um altar no qual não mereciam estar?
Jogadores não são santos, não é? São apenas ídolos de barro que se quebram na sua primeira queda. Queda esta, que deixa cacos espalhados por toda parte. Cacos que ferem todos que estão ao seu redor. E até mesmo, quem apenas os observava a distância.
Só pra finalizar. Eu gosto de futebol. Gosto muito. E torço pelo meu time em todos os jogos. Só que nesse momento, não tenho nenhum ídolo. Mas, uma coisa é certa: eu, definitivamente, continuo tendo fé no Flamengo. Sempre!
*Não consegui encontrar o jogo em que Caio ficou no gol. Mas, nesse vídeo que linkei, o comentarista faz uma menção a essa partida que eu cito.
*Para muitos flamenguistas, Athirson não foi ídolo. Afinal, ele saiu do time com o nome de mercenário. De qualquer maneira, na época, ele foi meu ídolo. E também, eu o achava super gatinho. (risos)
*Meus agradecimentos para os craques: Rodrigo Furquim, @felipem_ab, @_luisao, @mar_condes e @igor_oliveira. Eles me deram ótimas dicas para meu texto. =*

É isso, pessoal! 
Grande beijo e até o próximo post!

5.6.10

Comentários genéricos sobre futebol - para quem não manja nada fazer bonito na Copa. *

Estamos em ritmo de Copa e esse tema muito me interessa. Afinal, adoro futebol. O problema, é que adoro, mas manjo pouco. E como eu, deve ter muita garota por aí que também curte assistir uma partidinha. Só que não entende patavinas dos jogos. Daí, pra não fazer feio nesses dias futebolísticos. Separei umas dicas "ixpiertas" pra gente, pelo menos fingir que saca de futebol.

1. "A Espanha sempre morre na praia!" (até hoje a melhor colocação que o país já conseguiu, foi um quinto lugar na Copa de 2002).*
2. "A culpa é desse esquema furado." (serve pra TUDO).
3. "Esse juiz já roubou outras vezes!" (use toda vez que o Brasil estiver perdendo).
4. "Aí sim, fomos surpreendidos novamente!" ( o bordão do momento - reavivado pelo Tiago Lefeirt no Globo Esporte - nasceu de uma antiga frase do técnico Zagallo e serve pra tudo).
5. "Parece o Zizinho na Copa de 50." (ninguém com menos de 60 anos vai poder te contestar).
6. "Os jogadores africanos só sabem correr, não têm técnica." (bom, é o que andam dizendo por aí).
7. "A regra é clara!" (use o bordão do comentarista Arnaldo César Coelho, da Globo, sempre que alguém estiver falando mal do juíz).
8. "Também, esse time só tem volante!" (solte essa quando alguém reclamar que o jogo está parado).
9. "Esse time só joga na retranca!" (a retranca é o ato de dificultar a ação do outro time).
10. "O Fenômeno, mesmo com 120 quilos, é melhor que todos eles juntos" (solte essa diante dos corintianos, de preferência).
11. "Esse até eu fazia..." (diga quando sair um gol no jogo).

Agora meninas, é só fazer aquela decoreba básica e mandar ver nos dias de jogos. Tenho certeza que ninguém vai notar que você é uma leiga no assunto. hehehe

*Reprodução do texto divulgado na edição 33 da revista Gloss/Junho 2010.
*Com a sua excelente vitória na Copa do Mundo de 2010, não podemos mais fazer este comentário sobre a Espanha em 2014! =)


P.S. Não costumo reproduzir textos aqui, mas achei esse tão legal que pensei ser uma boa ideia compartilhar com vocês.

Beijos!

3.6.10

A conta do pato. Quem paga?

Por que a gente passa por situações desagradáveis, mesmo quando acha que não merece? Esse foi o tema de uma acalorada discussão entre eu e um colega. Ele fez a seguinte afirmação: "Os justos pagam pelos pecadores". Rebati: "Como assim, eu pago o pato pelos erros dos outros?".

Obviamente, que o embasamento dele para tal afirmação, foi a Bíblia. Pensei nisso. E perguntei: se isso acontece mesmo, não seria Deus, injusto?

Na vida, às vezes a gente se "ferra", mesmo quando acha que fez tudo certo. Daí, quando olha para trás e vasculha o passado, sem encontrar sequer uma falha na trajetória. Fica na dúvida sobre o que deu errado. Só que isso, não tem nada a ver com Deus. Tem a ver com a forma com que o ser humano lida com suas próprias frustrações.

Vamos para os exemplos práticos dessa questão:

a) Seu superior levou um esporro do superior dele. Quem acaba levando um esporro injustamente? Você ou qualquer outro subordinado que esteja por perto.

b) O cobrador do ônibus briga com a esposa e sai para o trabalho. Quem leva esporro quando pede alguma informação? Você e grande parte dos passageiros que passam pelo ônibus ao longo do famigerado dia.

c) Na aula anterior, a professora pegou aquela turma pra lá de bagunceira. Quem leva esporro quando tem uma dúvida ou faz alguma brincadeira? Você ou qualquer outro "engraçadinho" da sua sala.

d) Apaixonou-se por alguém que acabou de levar um pé na bunda. Quem sofre na nova relação? Quase sempre, você.

Quem pagou o pato injustamente em todas as opções? Obviamente, alguém que não merecia.

Eu nem sou a pessoa mais indicada para falar sobre a Bíblia, porque não leio com frequência. Aliás, faz tempo que não leio. Mas, se consta mesmo que o "justo paga pelo pecador", sinceramente, eu acredito que ela deva ser reescrita.

Afinal, putaqueopariu, que Justiça Divina é essa que nos faz sofrer para"salvar" a alma de algum infeliz pecador? Isso, definitivamente, não se adequa à nossa realidade. Pelo menos, na minha, não!

Beijos e até o próximo post. Que espero, sinceramente, não demorar! ^^

9.5.10

Além de mãe, mulher!

Dizem que ser mãe é padecer no Paraíso. Eu ainda não tenho filhos. Mas, como filha, sei que muitas vezes já fiz a minha mãe pensar que sua vida, talvez pudesse ser melhor sem a minha existência. E digo isso, porque inconscientemente, todos nós já fizemos nossas mães sofrerem de vez em quando.

Egoístas, inconseqüentes, impiedosos... Sim. Em algum momento, já fomos assim. E com quem, de certa forma, abdicou da sua própria vida para dar uma vida pra gente.

O engraçado disso, é que geralmente só paramos para analisar nossa conduta, em dias como esse. O dia das mães. Porque geralmente, levamos a vida como se não houvesse amanhã. Olhando constantemente para nosso próprio umbigo e sempre pedindo mais do que damos. Querendo compreensão, paciência, abnegação, conforto, colo, amor... E dando o quê mesmo em troca? Quase sempre, nada. Já que no fundo, no fundo, olhamos para nossa mãe como alguém que tem a obrigação de nos dar tudo que queremos. Como quando ainda éramos bebê e de braços estendidos, só queríamos que ela nos tirasse do berço.

Mãe não é apenas mãe. Ela também é mulher, esposa, amiga, funcionária, namorada, cliente, filha. Também sente tristeza, dor, fome, sono, cansaço. Também quer colo, carinho, beijos, abraços.

Mães são humanas. Não super heroínas que tudo suportam, sem nunca pedir para parar. Elas não têm uma força inesgotável. São apenas mulheres. Mulheres que abriram espaço no coração e na vida para nos receber.

Por isso, nesse dia das mães, assim como em todos os outros de sua vida. Olhe e veja a mulher que existe ali. E dê a liberdade de ser ela mesma, independente de você. Dê amor e não apenas em retribuição ao amor maternal que ela te deu a vida toda. Mas, aquele amor incondicional que você muitas vezes, dedica a meros desconhecidos que entram em sua vida. Mostre para sua mãe, que realmente valeu a pena ela te ter.

E se você quer mesmo dar algum presente material, não dê a ela uma geladeira nova. Muito menos uma flor que vai murchar em menos de dois dias. Dê algo que valorize sua beleza e feminilidade. Um vestido, um perfume, um batom, uma jóia, que seja. Mostre a que além de mãe, ela é também uma belíssima mulher. Afinal, ali, existe muita vida além da maternidade, não é mesmo?

Mãe, eu te amo!

Grande beijo a todos!

27.4.10

Questão de sorte?

Eu não conto com a sorte. Porque, simplesmente, não acredito que ela exista. Daí, eu pergunto: quem aqui acredita nela? Há quem creia mesmo que nossa vida é regida por SORTE ou AZAR?

No filme Bem-vindo ao jogo, o personagem vivido por Eric Bana, é um jogador de pôquer. E quando o perguntavam se ele se sentia sortudo no jogo, respondia que não acreditava na sorte. Apenas confiava em suas habilidades para jogar bem e consequentemente, ganhar.

Como no pôquer, a vida possibilita o uso das nossas habilidades. E saber utilizá-las bem, é muito mais vantajoso que contar com um golpe da sorte. Por isso mesmo, não fico esperando meu "bilhete premiado" aparecer, não me apego a amuletos e nem fico tentando achar um trevo-de-quatro-folhas por algum jardim.

Se a gente acredita ser guiado apenas pelo acaso, corre o risco de perder o total controle das ações que pretende realizar. E sem ao menos uma parcela desse controle, a gente pode cair na chamada Roda da Fortuna. Ou seja, nas mãos do que muitos intitulam, Destino.

Tem gente que se intitula "azarado". Outros, como "sortudos". Eu, me intitulo "guia". Afinal, sou eu e minhas próprias escolhas que me levam aonde eu devo chegar. Aliás, foram exatamente elas, que me trouxeram até onde estou agora. E se minha vida é um palco iluminado ou uma completa desgraça, não é porque estava escrito. É porque eu mesma a escrevi assim.

Contar com a sorte é prender-se em um movimento que você não consegue controlar. Tal qual um ventríloco que não tem vontade própria e é apenas guiado por um mão que balança suas cordas.

Até o próximo post.

Beijo!